A prefeitura de Itajubá assumiu oficialmente que não houve queima de fogos de artifício nas festividades de fim de ano em 2020 e que, mesmo assim, foi feito o pagamento de mais de R$ 94 mil para uma empresa que ganhou o processo licitatório à época. O documento com a confirmação, foi divulgado pelo vereador Pedro Gama (PV) em suas redes sociais.
No dia 27 de outubro deste ano, Pedro Gama (PV) e Andressa Daiany, do mandato Coletivo Nossa Voz (PT), fizeram uma denúncia ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e ao Tribunal de Contas do estado sobre a suspeita de pagamento de R$ 94,6 mil por um serviço que não foi prestado em dezembro de 2020, na gestão de Rodrigo Riêra (MDB) e do então secretário municipal de cultura de Itajubá, Marcelo Nogueira de Sá.
Sá, que se manteve na gestão de Christian Gonçalves (DEM), foi exonerado do cargo de secretário de cultura após a polêmica. A Secretaria Municipal de Cultura pagou, no dia 11 de dezembro do ano passado, contratou uma empresa para prestar serviços de shows pirotécnicos com fogos de artifício nas festividades de fim de ano que não aconteceram por conta da pandemia de covid-19.
O documento de transferência bancária de recursos públicos foi assinado pelo ex-prefeito e pelo ex-secretário de Finanças (atual secretário de administração). De acordo com o vereador, recentemente, na atual gestão, a mesma empresa venceu a licitação para fazer shows pirotécnicos, em um valor de R$ 84 mil por 10 minutos de queima de fogos de artifício em 2022.