Informações divulgadas pelo Sindicato de Transportes Rodoviários de Passageiros do Sul de Minas apontam que 32 funcionários da Expresso Valônia, empresa responsável pelo transporte coletivo em Itajubá, foram demitidos.
A onda de demissões teve início no começo de fevereiro e é resultado da crise financeira que a empresa alega estar passando por conta da pandemia de covid-19.
Em dezembro de 2020, após o fim do período de auxílio emergencial às empresas, a empresa se negou a pagar metade dos salários que antes era garantida pelo Governo Federal. Para resolver a situação, o sindicato acionou a Justiça e uma audiência entre os representantes dos trabalhadores e a Valônia deverá decidir na situação na próxima quarta-feira (24).
A prestação do serviço da Valônia no município tem sido motivo de cobrança por parte dos vereadores na Câmara Municipal de Itajubá. Na sessão ordinária desta segunda-feira (22), os parlamentares aprovaram o requerimento da vereadora Andressa Daiany (PT), que pede do prefeito Christian Gonçalves (DEM) explicações sobre a empresa.
A Expresso Valônia tem sido alvo de reclamações pela pouca quantidade de veículos em circulação e de itinerários para passageiros. A empresa alega problemas financeiros para manter sua atuação na cidade.
O novo requerimento reafirma a exigência de que sejam divulgados os detalhes sobre o contrato entre a Expresso Valônia e a prefeitura, que foi renovado pelo ex-prefeito Rodrigo Riera (MDB) por mais 15 anos. Para valer, o requerimento precisa ser aprovado pela maioria dos vereadores em uma única votação.
De acordo com o Sindicato, novos processos poderão ser feitos contra a empresa. O órgão é contra o acúmulo de função dos motoristas, que estão assumindo a função de cobradores em diversas linhas.
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